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Parceria do Governo do Estado com Prefeituras fortalece agricultura nos municípios paraenses 2m672e

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) oficializou parceria com prefeituras do Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, entre outras 28x2x

Por Ascom (Governo do Pará)
12/06/2025 12h05

Somente neste primeiro semestre de 2025, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) oficializou parceria com 14 prefeituras das regiões de integração do Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Rio Caeté e Rio Capim. 

Com vigência entre um e três anos, sob possibilidade de renovação, os termos de cooperação técnica (tcts) do Governo do Estado, por meio da Emater, foram firmados com as gestões municipais de Abel Figueiredo, Aurora do Pará, Bannach, Belterra, Benevides, Bujaru, Conceição do Araguaia, Concórdia do Pará, Dom Eliseu, Floresta do Araguaia, Marituba, Monte Alegre, Palestina do Pará e Santarém Novo.

A parceria contempla, de imediato, o aparelhamento das equipes de atendimento direto às famílias rurais e compartilhamento de banco de dados e metas, entre outras ações integradas. De acordo com o presidente da Emater, Joniel Abreu, o bom relacionamento institucional favorece estratégias específicas nos municípios, a exemplo das atividades agrícolas típicas, do mapeamento de áreas de valor ecológico diferenciado e da defesa de povos originários e comunidades tradicionais.

“A Emater reconhece a realidade e a potencialidade únicas de cada município e a nós interessa a colaboração mútua, a união de esforços”, afirma o titular da Emater, Joniel Abreu. Ele observa que o trabalho de assistência técnica e extensão rural (ater) públicas requer adaptação e direcionamento a demandas que são próprias.

“Quando o Governo do Pará aproxima-se das prefeituras com a atuação da Emater, é no sentido de promover soluções sustentáveis, acelerar os processos e realmente auferir dignidade, trabalho, renda, qualidade de vida, preservação ambiental, abastecimento e segurança alimentar aos milhares de agricultores familiares de todo o Pará”, completa Abreu.

Impulsionamento

Em Concórdia do Pará, no Rio Capim, a agricultora Maria Suely Rolim, de 52 anos, assentada da reforma agrária, tem manifestado interesse em crédito rural da linha Mulher do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), via projeto elaborado pelo escritório local da Emater. 

“A Emater é uma mão-amiga, uma verdadeira companheira dos nossos sonhos e realizações. Estão sempre atentos, disponíveis, presentes nos nossos eventos. Podemos contar com a Emater”, diz Maria Rolim, que preside a Associação de Agricultores Familiares Concórdia do Pará (Agrifpa), de nome-fantasia “Pérolas do Abacaxi”. 

A reativação incontinenti de projetos de crédito rural para a agricultura familiar no município é um dos planejamentos indicados no termo de cooperação assinado no último dia 6 de junho entre a Emater e a Prefeitura. O foco é o financiamento público de iniciativas como pecuária de corte, pimenta-do-reino e sistemas agroflorestais (safs) com andiroba, açaí, dendê e cacau, ante o Banco da Amazônia (Basa), Banco do Estado do Pará (Banpará), Banco do Brasil (BB) e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). 

Maria Rolim e o marido, Alencar, de 63 anos, e o primogênito do casal, Alan Carlos, de 22 anos, gerenciam um plantio de 350 mil pés de abacaxi tipo “pérola” no sítio Fé em Deus, no assentamento Tarirateua, no Ramal do Nízio, no Km 21 da estrada Transjutaí. Ali também moram as duas outras filhas: Alice, de 9 anos, e Samara, de 17 anos. Os 42 hectares da propriedade abrigam, ainda, plantios de arroz, feijão, mandioca e milho. 

A injeção financeira servirá para se aplicarem tecnologias e se adquirir maquinário. “Com crédito rural, posso melhorar os cultivos que já existem no Sítio e além, pela Associação, buscar a aquisição de um trator, muito necessário para o dia a dia de campo, no preparo e na manutenção dos sistemas”, diz Maria. 

De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Concórdia do Pará, o engenheiro florestal Raimundo Ferreira, especialista em Geoprocessamento, o desempenho conjunto com a Prefeitura é histórico, porém até então informal: “A oficialização é vantajosa em amplo aspecto. Com o apoio logístico e mais recursos humanos, pretendemos dobrar o número de famílias atendidas de forma direta, chegar mais longe e com mais frequência inclusive aos assentamentos federais e aumentar a elaboração de cars [cadastros ambientais rurais]”, menciona.

Texto de Aline Miranda